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Neuroarquitetura e o projeto de ambientes

A neuroarquitetura aplica conhecimentos da neurociência na arquitetura. Você já se sentiu confortável em algum lugar? A neuroarquitetura consegue planejar o espaço exatamente com esse objetivo.

A neurociência, aplicada em áreas como a arquitetura, está cada dia conquistando mais espaço. Existem projetos, especialmente em áreas comerciais, que possuem o objetivo de estimular a criatividade ou a produtividade dos colaboradores.

Inconscientemente já utilizamos conceitos da neuroarquitetura quando organizamos um espaço próprio, como uma mesa de trabalho ou escritório, por exemplo.

Segundo o Google Trends, o assunto relacionado à neuroarquitetura em 2023 cresceu 60% comparado ao ano anterior. Neste conteúdo, descobriremos o que de fato é o termo e como ele pode influenciar o cérebro humano.

Vamos lá!

O que é a Neuroarquitetura?

Como mencionei acima, a neuroarquitetura aplica conhecimentos da neurociência na arquitetura. Esses estudos comprovam que ambientes projetados com o auxílio da neurociência, incluindo elementos como luz, cores, texturas, acústica e layout (organização do espaço), podem influenciar nas emoções, impulsionar práticas e até afetar o desempenho.

A neuroarquitetura aplicada para espaços de trabalho

Passamos praticamente o dia todo em espaços construídos, trabalhando, estudando, descansando ou vivenciando alguma experiência. É ideal que esses espaços sejam projetados para o bem-estar estar em primeiro lugar, concorda?

Neuroarquitetura e a liberação de substâncias

Os elementos mencionados acima estimulam diversas regiões do cérebro, podendo liberar substancias químicas, como hormônios e neurotransmissores, produção de proteína e RNA, e alterar emoções, comportamento e estados mentais.

Tudo isso ocorre de forma inconsciente e você é afetado sem perceber. Com essas informações, o arquiteto pode projetar o espaço para determinadas situações e emoções desejadas.

Em uma sala de aula, a arquitetura pode ser projetada para que as pessoas que estejam nela se sintam mais animadas e focadas, por exemplo. 

Exemplo da aplicação da neuroarquitetura: Hospital Sarah Kubitschek

O Hospital Sarah Kubitschek, faz parte de uma rede com vários hospitais destinados a vítimas de politraumatismos e problemas de locomoção, visando a reabilitação. É uma entidade de serviço social autônomo, de direito privado e sem fins lucrativos, mantida parcialmente com recursos do Governo Federal.

A neuroarquitetura aplicada para hospitais

Foto: Nelson Kon

Os conceitos de neuroarquitetura foram aplicados desde a cobertura explorando a iluminação natural, como ambientes internos com jardins e vidros. Além disso, o hospital está inserido na mata atlântica nativa, proporcionando uma inserção na natureza, explorando o conforto e o bem-estar.

Onde estudar neuroarquitetura?

Se você deseja mais conhecimento sobre a área, se especializar ou apenas entender um pouco mais, abaixo, vou listar dois lugares especiais para que você consiga atingir seu objetivo.

NeuroArq Academy

 A Academia Brasileira de Neurociência e Arquitetura, fundada em 2019 pelas arquitetas Gabi Sartori e Priscilla Bencke.

Visa capacitar profissionais, disseminar conhecimento, desenvolver estudos, integrar múltiplas áreas em uma visão sistêmica de espaço, comportamento e bem-estar, através de nossa formação, cursos, eventos, workshops, conferências e pesquisas. Destinada para arquitetos, designers, projetistas e demais interessados no estudo da neuroarquitetura.

Faculdades, universidades e escolas

No Brasil, há diversas opções para estudar a neuroarquitetura, como na Unyleya, por exemplo. Mas, além disso, existe a Uninter e a Anhembi.

Essas opções são a maioria com pós-graduação, online e conforme a sua agenda. Ideal para quem busca mais conhecimento de forma prática.

Você ficou com dúvidas ou precisa de ajuda? Clique aqui.

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