Desde muito pequenos, somos moldados pelos exemplos à nossa volta, sobretudo, os maternos. Suas escolhas, valores e maneiras de gerenciar as responsabilidades deixam marcas em nossa própria abordagem à vida, incluindo nossa carreira.
No meio de tantas demandas familiares, é fácil subestimar o impacto que a maternidade tem sobre nós. Muitas vezes, esses efeitos podem passar despercebidos diante de outras preocupações e prioridades.
Devemos reconhecer e celebrar o papel fundamental que nossas mães desempenham em nossas vidas pessoais e nos hábitos que criamos quando já somos profissionais adultos.
O que podemos aprender profissionalmente com nossas mães?
Nossas mães são, frequentemente, nossas primeiras e mais importantes professoras. Desde o princípio, absorvemos conhecimento de cada um de seus atos, através de suas palavras, ações ou até mesmo seus silêncios.
Elas nos ensinam muito mais do que podemos inicialmente perceber; valores fundamentais e qualidades de caráter são apenas duas das muitas características que influenciam nossa formação.
- A comunicação clara e eficaz que aprendemos em nossa casa pode ter um reflexo significativo em nossa vida profissional. Quando conseguimos dialogar com clareza e demonstrar atenção ao outro, os obstáculos tendem a diminuir.
- A rede de apoio que construímos ao longo do tempo pode ser de grande valor, e a maneira como cultivamos essa rede de suporte pode beneficiar nossas ações dentro de nossa carreira. Definitivamente, contar com pessoas que nos incentivam e apoiam faz toda a diferença!
- Estar cercado por pessoas que estimulam nossa autoconfiança tem um impacto positivo em nossa abordagem de carreira. Quanto mais nos conhecemos, mais compreendemos nossos limites e como lidar com eles.
O impacto da família
Alessandra é arquiteta e faz parte de uma família de arquitetos e engenheiros, enquanto a profissão sempre refletiu de maneira natural dentro de casa.
Nesse meio tempo, sua filha, Sabrina, admirava a trajetória profissional de sua família, demonstrando sinais de interesse mesmo sem perceber. “Quando construímos esta casa, ela projetou praticamente o próprio quarto e ela só tinha 10 anos!”, brinca Alessandra.
Atualmente, as duas trabalham em conjunto e em harmonia. Sabrina confessa que se inspirou na mãe e revela sua afinidade genuína pela arquitetura.
Além de Sabrina, tanto o marido e o filho mais velho de Alessandra são engenheiros civis, consolidando, dessa forma, uma tradição familiar e mostrando que todos eles estão profundamente envolvidos na área, naturalmente e com grande dedicação.
Do mesmo modo, para Fabiana Ferreira, ser mãe envolve diversos aspectos. Como arquiteta e mãe de Daniel, que é autista, Fabiana equilibra sua rotina para estar sempre presente em sua vida.
A maternidade atípica fez com que Fabiana moldasse sua abordagem no ambiente de trabalho, já que, segundo ela, resolver problemas e desafios na arquitetura é constante.
“Ter um filho autista me ajudou a antecipar detalhes e a prever situações antes mesmo de acontecerem”, comenta Fabiana.
Ela destaca a importância da previsibilidade dentro da maternidade atípica, fazendo uma analogia com uma rampa para cadeirantes: “Assim como a rampa é essencial para garantir a acessibilidade dos cadeirantes, a previsibilidade é fundamental para os autistas.”
Em suma…
De forma genuína e sutil, o exemplo de nossas mães se conecta conosco ao longo de toda a vida, influenciando em todas as áreas.
Aquilo que somos e nos tornamos a cada dia reflete os aprendizados que recebemos delas.
Assista nosso vídeo especial de Dia das Mães!
Até a próxima leitura 🙂