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Como a arquitetura te ajuda a envelhecer melhor

Não é novidade para ninguém, o quanto a arquitetura e o ambiente pode influenciar nosso corpo e mente. Você não precisa pensar longe para lembrar de momentos em que se encontrava em um ambiente que exercia uma grande influência, seja para bem, ou para mal. 

A integração da neurociência na arquitetura visa compreender de que maneira o ambiente exerce impacto sobre o cérebro e o comportamento humano. Dessa forma, este campo de estudo busca aprimorar a qualidade dos espaços para indivíduos, abrangendo desde a otimização da produtividade em locais de trabalho até o aperfeiçoamento da concentração e capacidade de aprendizagem de estudantes.

Pessoa contente em arquitetura de bem estar

Além disso, ele busca contribuir para a promoção da saúde e bem-estar dos usuários, representando uma abordagem inovadora na concepção e design de ambientes.

Quer entender melhor o que tudo isso significa? Então, continue lendo esse conteúdo, que você vai entender melhor!

Neurociência, arquitetura e saúde

A interação entre neurociência, arquitetura e saúde tem sido objeto de estudo há muito tempo. Aplicada para criar ambientes que promovam o bem-estar humano de maneira holística. A neurociência aplicada na arquitetura, portanto, busca compreender como os espaços físicos impactam o cérebro e, consequentemente, influenciam o comportamento e a saúde das pessoas.

Além disso, cérebro humano é notavelmente maleável, demonstrando uma capacidade de se adaptar funcional e estruturalmente em resposta aos estímulos recebidos. Essa plasticidade é maior durante o período de desenvolvimento, porém, persiste ao longo de toda nossa vida.

Estudos têm demonstrado que a exposição a ambientes bem projetados pode ter efeitos positivos na redução do estresse, na melhoria do humor e na promoção de um sono mais reparador. Elementos como a entrada de luz natural, a ventilação adequada, cores apropriadas e layouts que favoreçam a interação social podem desempenhar um papel ainda mais crucial na criação de ambientes saudáveis.

Em ambientes de trabalho, a neurociência aplicada na arquitetura pode contribuir para aumentar a produtividade e o engajamento dos colaboradores. Portanto, considerações como a disposição dos espaços, a acústica, a iluminação e a integração de áreas de descanso são aspectos que podem ser otimizados para criar um ambiente propício ao desempenho cognitivo e à satisfação no trabalho.

Mulher com cachorro em um ambiente saudável

Portanto, preservar a saúde cognitiva ao longo da vida adulta e durante o envelhecimento torna-se essencial. Manter o cérebro constantemente estimulado é fundamental para otimizar seu desempenho cognitivo. Nesse sentido, essa prática não apenas contribui para a manutenção da agilidade mental, mas também representa uma peça-chave na promoção de uma cognição saudável ao longo do tempo.

Como o ambiente nos ajuda a envelhecer com saúde

O envelhecimento é um fator natural dos seres humanos. Portanto, a relação entre arquitetura e envelhecimento assume uma importância crescente à medida que a sociedade busca maneiras inovadoras de promover um envelhecimento saudável.

A concepção e adaptação de espaços arquitetônicos desempenham um papel crucial nesse contexto, proporcionando ambientes que não apenas atendem às necessidades funcionais, mas também contribuem para o bem-estar físico e mental dos idosos.

Existem algumas estratégias, que podem ser adotadas com o intuito de melhorar a experiência cotidiana em ambientes arquitetônicos. Alguns exemplos, são:

  • Acessibilidade e mobilidade: um aspecto crucial na arquitetura voltada para o envelhecimento é a ênfase na acessibilidade. Espaços projetados levando em consideração a mobilidade reduzida garantem que os idosos possam navegar de forma segura e independente. Rampas, corrimãos e elevadores são exemplos de elementos que facilitam o acesso a diferentes áreas, ainda estimulando sua movimentação.
  • Iluminação e ventilação: ambientes bem iluminados e ventilados não apenas melhoram a estética, mas também têm impactos positivos na saúde e no humor dos idosos. A iluminação natural pode ser maximizada para criar espaços mais agradáveis, reduzindo a sensação de confinamento e promovendo uma atmosfera acolhedora.
  • Design inclusivo: a adoção de princípios de design inclusivo é essencial para garantir que os espaços sejam adaptáveis a uma variedade de necessidades. Isso envolve a consideração de diferentes habilidades, preferências e requisitos físicos, promovendo ambientes que atendam a uma ampla gama de usuários, independentemente da idade.
  • Espaço de convivência social: a criação de espaços comunitários e áreas de lazer promove a interação social, um elemento crucial para o bem-estar emocional e mental na terceira idade. Ambientes que incentivam atividades físicas, culturais e recreativas contribuem para um envelhecimento mais ativo e engajado.

 

Portanto, essa abordagem proativa na concepção de ambientes reflete um compromisso valioso em cultivar comunidades que respeitam e celebram a diversidade de experiências ao longo do processo natural, que todos iremos experienciar.

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