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Preciso saber desenhar para fazer arquitetura?

O desenho, com toda certeza, essa é uma das principais dúvidas que circula entre os novos aspirantes arquitetos ao entrar nesta tão abrangente e vasta área, a arquitetura.

A habilidade de desenhar é uma tradição na arquitetura e que, ao longo dos anos, vem evoluindo junto das formas de representação técnicas e arquitetônicas.

Atualmente, a tecnologia é a principal aliada para quem está começando os primeiros estudos na área. Tecnologias como CAD (projeto assistido por computador) auxiliam arquitetos e outros profissionais como engenheiros a desenvolver projetos complexos com maior facilidade.

Sem contar que programas como AutoCAD, SketchUp, Revit e entre outros facilitam o trabalho de criação durante o desenvolvimento de desenhos técnicos e arquitetônicos.

Hoje, conversaremos um pouco sobre a necessidade do saber desenhar para adentrar no mundo da arquitetura. É realmente necessário?

Vamos lá!

Mas, afinal, precisamos realmente saber desenhar para entrar na arquitetura?

A resposta é sim. Ter o conhecimento prático e técnico para realizar projetos na arquitetura à mão livre é importante para entender os conceitos básicos como espaço, posição, dimensão e proporção, registrar suas ideias que surgem em momentos aleatórios no dia a dia, mesmo que usando representações mais simplórias, como a técnica do Croqui, por exemplo.

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Mas, calma, precisamos entender um ponto muito importante aqui.

Na arquitetura existem diversos tipos de representações usadas para o desenvolvimento de projetos, e o desenho à mão livre é apenas uma delas.

Então, quando questionamos o fato de “preciso saber desenhar para fazer arquitetura?” é algo mais amplo do que podemos imaginar.

Tipos de representações na arquitetura

Como citado, a arquitetura está em constante evolução, e a forma de representar projetos aos seus clientes, ou até mesmo criar modelos para portfólios, também.

As representações são a forma de como podemos transmitir nossas ideias ao espectador. Talvez, podemos não nos adaptar ao desenho à mão livre, como o croqui, porém, as representações utilizadas no meio digital podem lhe interessar.

Dentre elas, podemos citar três tipos usados no meio digital, como:

Sistemas CAD: original do inglês, CAD significa (Computer Aided Design). Esse tipo de sistema vai teajudar a entender as bases de estudo da arquitetura, auxiliando na criação, análises e otimizações dos projetos. Esses são os primeiros sistemas que você terá contato, e vai ajudar aqueles que possuem algum grau de dificuldade em desenhos à mão livre.

Pós-produção Photoshop: nesse modelo de representação, arquitetos procuram modelar de forma simples o projeto de sistemas de modelagem 3D como o Sketchup, por exemplo e, após isso, aplica todas as configurações de textura, renderização e iluminação dentro do próprio Photoshop. Profissionais procuram por este método para não depender exclusivamente dos programas de modelagem 3D e sim de suas habilidades dentro do Photoshop.

Renderização hiper-realista: este tipo de representação visa trazer o projeto da forma mais próxima da realidade possível, sendo fiel ao projeto que será entregue. Este método exige uma especialização maior, como dominância de programas de modelagem 3D, e programas de renderização de imagem. 

Comece pelo croqui, seja simples

Você achou os métodos acima complicados? Pode até parecer para quem está entrando na área. É por isso que em todas as faculdades de arquitetura, a primeira ferramenta entregue ao aluno é o lápis.

O croqui é nada mais do que o esboço feito à mão. Para os seus primeiros estudos e projetos iniciais, o lápis, e a prática de esboçar suas ideias, são essenciais para realizar seus primeiros projetos.

Napoleon Hill, autor de diversos livros da literatura motivacional, já dizia a seguinte frase: “conhecimento especializado podemos achar em qualquer esquina. Mas, uma boa ideia, não”.

Croqui simples

Mesmo que você tenha certeza que não leva jeito algum para desenhar, tente incansavelmente.

Treinar é a única forma de melhorar suas técnicas de desenho. Quando uma ideia surgir do nada, e você precisar registrá-la, os seus treinos de desenho à mão livre lhe ajudarão, e muito.

O básico bem feito funciona muito bem

Nos semestres iniciais, a melhor forma de entender os princípios de desenhos arquitetônicos ou técnicos como perspectiva, proporção, profundidade e espaço, por exemplo, é aprendendo a usar no papel.

Tudo o que fazemos na vida, e queremos alcançar a excelência, envolve prática. Na arquitetura, não é diferente. Existem pessoas que desenham muito bem, mas são pouco criativas. Existem pessoas que são muito criativas, mas precisam melhorar seus desenhos.

Ou seja, você não precisa ter o dom desenho e sim precisa ter consciência da prática constante.

Se você tem a vontade de entrar para o mundo da arquitetura, mas tem receio em relação às práticas de desenho, não se preocupe com isso. Tenho certeza que se seguir as dicas acima, você irá longe.

Aproveitando que você chegou até aqui, vamos falar mais um pouco sobre arquitetura? Leia nossa matéria completa sobre A Arquitetura Gótica e suas Influências, clicando no texto.

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